25/06/2018 Geral

Marcha da Integração terá largada com participação recorde de animais

Foto: Fagner Almeida

Realizada em Aceguá, prova que é um dos pilares da raça Crioula terá a presença de 64 conjuntos que percorrerão 750 quilômetros em 15 dias

 

No próximo sábado, 30 de junho, será dada a largada para a edição de 2018 da Marcha da Integração, promovida pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). Neste ano, a modalidade, considerada um dos pilares de seleção da raça, juntamente com o Freio de Ouro e Morfologia, será realizada em Aceguá (RS), com participação recorde de animais, chegando a 64 exemplares em competição.

 

Durante 15 dias, os conjuntos vão percorrer um total de 750 quilômetros, sendo 50 quilômetros por dia, apenas a base de pasto e água. Os animais participantes estão em concentração desde o último dia 30 de maio na Estância Santa Leontina, no município da Metade Sul do Rio Grande do Sul. “Será a maior Marcha de todos os tempos, com 64 animais que estiveram na concentração. Inclusive esse ano a nossa competição será maior que a prova oficial do Uruguai, onde a Marcha lá é muito forte”, destaca o presidente da ABCCC, Eduardo Suñe, acrescentando que nove exemplares vieram do país vizinho para a Marcha da Integração.

 

Para o presidente, esta é a prova de que este é um dos pilares mais importantes da raça Crioula, onde se avalia resistência, rusticidade e poder de recuperação. “Temos que agradecer a todos os proprietários que inscreveram seus animais e também parabenizar nossa comissão de Marcha que vem fazendo um excelente trabalho. Os organizadores não  mediram esforços para que Aceguá marcasse sua história em fazer a maior Marcha de todos os tempos”, observa Suñe.

 

A concentração tem por objetivo equiparar o preparo de cada animal e que todos tenham as mesmas condições na hora da largada. Durante o período de 15 dias os conjuntos participantes da Marcha de Integração, promovida pela ABCCC, percorrerão 750 quilômetros divididos em 15 etapas, sendo quatro etapas reguladas, oito semi-reguladas e três livres. No percurso, são acompanhados por membros de uma comissão veterinária e supervisão técnica. 

 

Inspirada nas lidas campeiras das estâncias, quando os cavalos trabalhavam até 15 dias consecutivos e percorriam, em média, 50 quilômetros diários, a Marcha da Resistência é uma prova que visa avaliar a rusticidade, resistência e capacidade de recuperação do Cavalo Crioulo. Criada em 1971, é a disputa funcional mais antiga da entidade.

 

Foto: Fagner Almeida/ABCCC/Divulgação

Texto: Nestor Tipa Júnior/AgroEffective

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