Um ginete que disputa tanto o Freio de Ouro quanto o Rédeas de Ouro

• COMPARTILHE

Volmir Santos de Guimarães se destaca nas principais competições do cavalo Crioulo 

O ginete Volmir Santos de Guimarães disputa tanto o Freio de Ouro, como a prova Rédeas de Ouro, que unifica duas disputas tradicionais do calendário da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC): o Potro do Futuro e o Campeonato Nacional de Rédeas.

A trajetória de Guimarães teve início no final da década de 1990. Em 1997, ele fez o primeiro curso de ginete com um amigo, que também é treinador, Paulista Mimi, em Viamão (RS). Na sequência, ele fez outros cursos e disputou a principal prova do cavalo Crioulo, o Freio de Ouro. Mas percebeu que não era o que ele esperava. Faltava um maior polimento, os detalhes nas manobras com o cavalo, explica o ginete, que é natural de Lagoa Vermelha (RS).

Em 2005, Guimarães, de 44 anos, começou a disputar as provas de Rédeas. Entre 2010 e 2014, no entanto, ele correu tanto as provas do Freio de Ouro como as Rédeas, mas, em 2015, decidiu se concentrar  apenas no Freio de Ouro. “Optei apenas por correr só o Freio porque não dava tempo para correr as duas competições, devido ao grande número de provas”, explica o ginete, que no final de semana participou da 17ª edição do Bocal de Ouro, em Esteio (RS), correndo com seis animais.

O experiente ginete conquistou prêmios nas duas provas do cavalo Crioulo. A primeira vez que credenciou um cavalo para o Freio de Ouro foi em 2010, em Esteio. Em 2014 e 1015, Guimarães foi finalista do Freio de Ouro. Nas Rédeas, ganhou o Potro de Ouro em 2007, foi reservado em 2006 e conquistou o Potro do Futuro em 2008. Na Prova Querência de 2012, das três categorias que correu, foi campeão em duas e reservado em uma terceira.

Mas ele não hesita em afirmar que as provas de Rédeas apresentam uma maior dificuldade do que as do Freio de Ouro, exigindo menos força e mais técnica. “No Freio de Ouro, o ginete tem dois, três dias para se recuperar de um mau resultado. Na Rédeas, é uma só passada. Tudo acaba em apenas seis minutos e não tem recuperação”, compara.