16/05/2016 Geral

Seguro para cavalos é uma garantia para o proprietário

Foto: Gabriel Oliveira

Alguns cavalos de elite da raça Crioula chegam a ser valorizados em mais de R$ 50 mil. São animais de qualidade diferenciada, cuja perda acarretaria em um prejuízo significativo para os seus donos. Por isso, muitos proprietários de equinos estão recorrendo ao Seguro, que se constitui em um importante instrumento de gerenciamento de risco e mitigação de riscos para o criador.

As seguradoras oferecem a cobertura básica (vida+transporte). Os proprietários, porém, podem optar por coberturas adicionais, como reembolso clínico (reembolso de gastos clínicos em internação para preservar a vida do animal), reembolso cirúrgico (reembolso de gastos cirúrgicos em internação para preservar a vida do animal), fertilidade (cobertura de acidente que ocasione a perda de fertilidade) e prenhez (cobertura de perda da prenhez da égua). O produto ao pé (cobertura de vida do produto ao pé de sua égua), extensão para território internacional (cobertura de vida do animal em todo o mundo) e roubo/furto qualificado são outros exemplos de coberturas especiais oferecidas pelas seguradoras.

Estão cobertas pelo seguro as mortes decorrentes de riscos como acidente, doença, asfixia por sufocamento ou submersão, eletrocussão, incêndio, insolação e raio, além de envenenamento, intoxicação e ingestão de corpo estranho, luta, ataque, picada ou mordedura de animais. As apólices também cobrem a perda do animal segurado em casos de explosão, incêndio, raio, inundação, transbordamento de cursos d’água, represas, lagos ou lagoas, desmoronamento ou queda de terras, pedras ou outros objetos, assim como em caso de eutanásia determinada por um médico veterinário.

 A maioria dos criadores opta pela cobertura básica (vida+transporte). As apólices de seguro custam, em média, de 2,8% a 6% do valor do animal, conforme Anderson Jäger, Sócio da CAPTIVA Corretora de Seguros, de Uruguaiana (RS), empresa conveniada junto a ABCCC, e que representa a seguradora Fairfax Brasil Seguros Corporativos, que possui matriz em São Paulo. “Os fatores que mais impactam o valor do seguro são a utilização e a idade do animal. Quanto mais velho ele for, mais caro é o seguro”, explica. Até mesmo durante a temporada de provas, por uma questão cultural, os criadores preferem fazer um seguro de apenas seis meses, o que pode não ser um bom negócio, pois o seguro para um ano tem uma diferença muito pequena”, salienta Jäger.

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