03/05/2016 Geral

Eder Ricardo de Castro Salgueiro, um ginete com trajetória internacional

Foto: Fagner Almeida

Eder Ricardo de Castro Salgueiro
Eder Ricardo de Castro Salgueiro

 

Eder Ricardo de Castro Salgueiro, de Uruguaiana, é considerado um dos mais experientes domadores

Natural de Uruguaiana, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, o domador, ginete e criador Eder Ricardo de Castro Salgueiro já percorreu o mundo trabalhando com equinos da raça Crioula. O especialista, de 47 anos, conta que teve o primeiro contato com cavalos quando o pai, Edevar Soares Salgueiro, que era domador e tropeiro, trabalhava como capataz em uma estância.

Aos 14 anos, Salgueiro foi trabalhar como peão na então Estância Guapitangui (hoje Estância Paraíso), de propriedade do Doutor Luiz Martins Bastos, em Uruguaiana. Durante os seis anos que permaneceu na fazenda, ele foi aprendendo com os domadores os segredos de como subjugar um potro xucro. “O meu estilo é das antigas, de puxar no bocal para mostrar quem está no comando”, descreve Salgueiro.

O ginete destaca a importância dessa etapa para que se consiga bons resultados com um cavalo. “A doma é uma etapa fundamental, é a base, o alicerce do cavalo, e tem de ser bem feita”, ensina o profissional.

Salgueiro começou a criar cavalos Crioulos em 1991 e hoje o plantel da Cabanha Itaimbé - localizada em Guarapuava (PR) - conta com 20 éguas em cria. Um dos destaques do criatório é o cavalo Paisano do Purunã, filho do garanhão BT Butiá - que foi campeão do Freio de Ouro - e da égua Despojada 656 do Itapororó. Ambos Registro de Mérito da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC).

Montando o garanhão, o ginete correu duas vezes o Freio de Ouro e outras duas vezes a Passaporte, em Esteio (RS). Em 2015, o cavalo ficou em terceiro lugar na categoria Cavalo Adulto na Exposição Morfológica de Guarapuava. No ano passado, Paisano da Purunã ainda foi finalista da Paleteada da ABCCC. “Nos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro, ele ganhou várias exposições morfológicas. É um animal de muita qualidade”, salienta. Em 2009, ele adquiriu o cavalo Canteado da Maior, que está padreando na Cabanha do Barulho, de Francisco Bastos, de Uruguaiana. “Pretendo usar o Canteado nas filhas do Paisano e o Paisano nas filhas do Canteado”, adianta.        

 

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